No projeto “Biblioteca Viva” alunos, funcionários e professores dão a sua contribuição em prol da Biblioteca do Coltec e das pessoas que a frequentam

Cláudia Grossi, Jéssica e Mateus interagem com o leitor assíduo.
Carla Pedrosa / Biblioteca Universitária UFMG
Construção coletiva: essa é a marca da Biblioteca Professor Cássio Mendonça Pinto, localizada no Colégio Técnico da Escola de Educação Básica e Profissional da UFMG, o Coltec. Uma prova disso é o projeto “Biblioteca Viva”, criado em 2012 com a importante participação dos estudantes do Coltec.
Segundo a coordenadora da biblioteca do colégio, Cláudia Grossi, no projeto são discutidos temas atuais em palestras e atividades culturais que buscam atingir um público diversificado, formado por alunos do ensino médio e técnico e também por estudantes do Projeto de Ensino Médio de Jovens e Adultos (PEMJA). “O projeto “Biblioteca Viva” tem por objetivo sustentar as reflexões do momento que estão permeando as atividades escolares de alunos dos 15 aos 82 anos”, afirma Cláudia. Além disso, busca despertar os talentos dos estudantes e ajudá-los a desenvolver esses dons.
Jéssica Cristina Soares, aluna do 3º ano do Coltec, tem uma grande facilidade para se maquiar e, com o incentivo do projeto “Biblioteca Viva”, deu um curso sobre dicas de beleza e técnicas de maquiagem. “Compartilhar o que se sabe é muito gratificante porque acabamos aprendendo mais do que ensinando”, afirma Jéssica. Mateus Feliciano também participa ativamente do projeto. “Eu sempre achei importante essa participação de todos os alunos. Você se sente o tijolo da obra. Podemos, por exemplo, sugerir livros a serem comprados e não somente livros didáticos”, pontua Mateus. De fato, a biblioteca oferece, além de obras com conteúdo didático, livros que ensinam a tocar instrumentos musicais, biografias de bandas de rock, obras sobre culinária, maquiagem, artes, plantas, filmes e outros assuntos.
Um leitor que nunca sai da Biblioteca
Outro elemento importante do projeto “Biblioteca Viva” é o leitor assíduo. Trata-se de uma obra da artista plástica Carla Grossi, formada em Belas Artes pela UFMG. O boneco não tem rosto definido, nem trajes. Cada um se identifica com ele à sua maneira e traz um pouquinho de si para o leitor assíduo, dando-lhe vida. “As pessoas o beijam, conversam com ele. Um vem e coloca o jornal, o outro vem e fala Ah não! Ele já cansou de ler o jornal. Vou colocá-lo pra ler um livro de música!”, conta Cláudia. A ideia do boneco é trazer para a biblioteca mais um elemento de interação que estimule a criatividade. “O leitor assíduo está sempre presente e foi uma provocação. A intenção é provocar um companheirismo e identificação com o espaço da biblioteca através desse elemento”, enfatiza Cláudia.
O leitor assíduo precisa ser batizado!
Aceitam-se sugestões de nomes para o boneco! Quem tiver uma ideia pode compartilhá-la postando a mensagem com a sugestão no perfil do Facebook do Coltec: Biblioteca Coltecana Cássio Mendonça Pinto. O nome escolhido será divulgado nessa rede social.

