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História que se conta no presente

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No dia 21 de março de 1960, cerca de 20 mil manifestantes se reuniram na província de Gauteng, na África do Sul, para protestar contra a Lei do Passe. Tal regulamento obrigava os negros a carregarem um cartão que estabelecia os lugares nos quais poderiam circular.

Os manifestantes marchavam calmamente enquanto reivindicavam seus direitos, no entanto a resposta que obtiveram não se deu de forma pacífica. Para conter o protesto, a polícia do regime do Apartheid repreendeu a multidão de forma violenta, deixando 69 mortos e 186 feridos.

Nove anos depois desse episódio, que ficou conhecido como o “Massacre de Sharpeville”, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu 21 de março como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, em memória à tragédia.

O massacre ocorreu há 55 anos e, no entanto, os traços daquela época ainda estão presentes. Em uma sociedade na qual os negros, por vezes, ainda têm o espaço, a vida e a dignidade negados, lutando e resistindo diariamente contra a opressão e discriminação, percebe-se a importância desta data. Evidencia-se também a necessidade de desconstruir os preconceitos arraigados na sociedade e o conhecimento é uma forma de fazê-lo.

Atualmente, tem-se cada vez mais a possibilidade de buscar esse conhecimento em materiais produzidos por pessoas negras. É o que afirma o professor da Escola de Ciência da Informação da UFMG, Rubens Silva, que pesquisa, entre outros temas, as expressões culturais afro-brasileiras: “Está disponível nas bibliotecas uma crescente produção de autores negros, que expressam a atitude política de enfrentamento à situação do racismo por meio da escrita”. Maya Angelou, Conceição Evaristo, Carolina Maria de Jesus e Adão Ventura são alguns desses autores que utilizaram a literatura como uma forma de expressão e protesto.

Protesto em Ferguson (Missouri/EUA) após jovem negro ser baleado por policial em agosto de 2014. / Foto: Robert Cohen

I Know Why de caged birds sings – Maya Angelou

Photo by Michael Ochs Archives/Getty Images

Primeiro de cinco volumes da autobiografia de Maya Angelou, o livro retrata a vida da autora da infância até a adolescência. Voltado para família, autoconhecimento e maternidade, a obra também mostra as dificuldades de ser mulher e negra na América.

Ponciá Vicêncio – Conceição Evaristo

Foto: belezaskianda.wordpress.com

O livro traça a trajetória de Ponciá Vicêncio, da infância à idade adulta, descrevendo os caminhos, sonhos e desencantos da protagonista. No desenvolvimento da obra, a autora discute questões de identidade, discriminação e marginalização, que marcam a história de Ponciá e sua família.

Quarto de despejo – Carolina Maria de Jesus

Foto: nacaoz.com.br

Carolina Maria de Jesus relata o cotidiano nas comunidades pobres de São Paulo. Ao contar sua história, a autora denuncia as condições miseráveis de vida em uma favela. O livro teve grande impacto tanto no Brasil, quanto no mundo. Traduzido em mais de 13 línguas, é

A cor da pele – Adão Ventura

Foto: revistamododeusar.blogspot.com

Com a sensibilidade de uma pessoa marcada pelo sofrimento advindo da herança social, Adão Ventura retrata, nesse livro de poemas, a situação do negro no Brasil e no mundo. Aborda questões raciais e valoriza, sobretudo, a identidade negra, a altivez e dignidade de seu povo.

(Mônica Vargas)

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