Breve história do Braille
Em uma visita ao Instituto Real de Jovens Cegos de Paris, onde Louis Braille estudava, Charles Barbier, capitão reformado da artilharia francesa, apresentou um código de comunicação tátil conhecido como escrita noturna, utilizado nos campos de batalha para que os soldados pudessem se comunicar silenciosamente.
À época com apenas 12 anos de idade, e sabendo das limitações do método das letras em alto relevo, com o qual fora alfabetizado, Braille dedicou-se a aprender e simplificar o código apresentado por Barbier. Três anos depois, concluiu o que seria posteriormente chamado Sistema Braille, com um alfabeto composto por 63 combinações que abrangem letras, números, notas musicais e símbolos químicos.
Curiosidade: é possível aprender braille na internet. Acesse o site Braille Virtual da USP e saiba mais!
Inclusão no Sistema de Bibliotecas da UFMG
Ao longo dos anos, algumas bibliotecas da UFMG tomaram iniciativas pontuais em prol da acessibilidade. A Biblioteca Central, por exemplo, construiu uma rampa na entrada do prédio e disponibilizou elevadores para cadeirantes, lupas e piso tátil para deficientes visuais. Adquiriu também, para o acervo do Espaço de Leitura, livros em braille e em áudio.
Já a Biblioteca da Fafich criou, no início da década de 90, o Centro de Apoio aos Deficientes Visuais (CADV) —— saiba mais na editoria “Em Destaque”
Para ir além dessas iniciativas pontuais de cada unidade, o Sistema de Bibliotecas da UFMG criou, no ano passado, um grupo de trabalho que tem por missão promover e estimular atividades e parcerias em prol da acessibilidade nas unidades.
Em parceria com o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão da UFMG (NAI), o grupo está realizando um diagnóstico da acessibilidade nas bibliotecas da Universidade. A partir dos dados obtidos, o próximo passo será propor iniciativas para tornar esses espaços mais acessíveis a todos.

