Na literatura erótica, nas obras sobre a diversidade sexual, na imprensa, na história dos livros… A censura sempre esteve presente em diversos níveis e facetas, mesmo que camuflada. As páginas deste Conexão Biblioteca nos convidam a pensar sobre essas e outras maneiras simbólicas e físicas de repressão que ainda nos assombram na atualidade.
A matéria de capa mostra que a “queima” dos livros ainda está presente na falta de cuidado com os exemplares das bibliotecas, que afeta não só seus aspectos físicos, mas também o conteúdo imaterial.
“Livros de ouro”, na página 6, fala sobre a conservação de obras preciosas, cuja importância está inclusive nos detalhes da encadernação e nas particularidades dos acervos.
Em “Cinema pra ler”, o filme escolhido para dialogar com o tema abordado na capa, “Farenheit 451”, mostra como a queima de livros é uma tentativa de destruir o que eles despertam na alma e no intelecto humanos.
Já na ficção literária, muitos queriam ver a biblioteca de Dom Quixote em ruínas, alegando que os livros o levariam à loucura! Na página 7, o Conexão coloca “Em destaque” esse clássico, no momento em que são lembrados os 400 anos de morte de Miguel de Cervantes, escritor que deu vida ao personagem Dom Quixote de la Mancha.
Cada uma dessas matérias pretende despertar não só reflexões, mas também o riso e o espanto, ao mostrar como a literatura pode ser libertadora e assustadoramente sincera.
Deleite-se!
(Carla Pedrosa)

