O holofote deste Conexão Biblioteca é para aquelas que, por muito tempo, ficaram escondidas, e que ainda lutam por respeito e reconhecimento na gestão, na literatura, na ciência, na política…
Na página 02, a estudante Lívia Araújo mostra que a angústia das mulheres submetidas a uma sociedade que as violenta e silencia – contexto retratado no livro “O conto da aia”, publicado há 33 anos por Margareth Atwood – ainda causa indignação por prever realidades cruéis vivenciadas até hoje.
Foi justamente a necessidade de se rebelar contra as situações que causam essa angústia e impotência que motivou a nigeriana Chimamanda Ngozi a publicar “Sejamos todos feministas”, de onde destacamos um trecho para a editoria “Dose de Literatura”, na página 03. Ainda nessa página, as novas gestoras da Biblioteca Universitária mostram que, assim como outras mulheres que lideraram o Sistema de Bibliotecas, elas querem deixar contribuições marcantes para o desenvolvimento das bibliotecas.
A matéria de capa mostra o que um almanaque do século 19 e clubes de leitura do século 21 têm em comum. Já damos a dica no título: “Palavra de mulher tem força. Leia Mulheres”. Na página 8, Áurea Carolina traz reflexões sobre sua experiência enquanto mulher negra dentro da UFMG e sobre a importância da pesquisa engajada e da leitura para a superação das contradições socioculturais.
E tem mais novidades neste Conexão:uma viagem pelas 25 unidades do Sistema de Bibliotecas na companhia de X-25, na página 6 do informativo. Tem, ainda, a programação de um projeto que acabou de sair do forno: “Filmes, livros e bibliotecas”.
Confira!
(Carla Pedrosa)

