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As veredas entre o sertão e a biblioteca

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Acompanhe a travessia da Biblioteca do ICA pelos “caminhos” do sertão e das Ciências da Terra

Arquivo Biblioteca ICA

Possibilitar acesso a acervos especializados, preservar as tradições sertanejas e trazer uma boa dose de literatura sobre o sertão. Esses são alguns dos objetivos que impulsionam a Biblioteca do Instituto de Ciências Agrárias (ICA), em Montes Claros, a estar cada vez mais presente na comunidade.

Criada na década de 60 para atender à demanda do Curso Técnico em Agropecuária, a unidade atende toda a comunidade do norte de Minas Gerais e do sul da Bahia – o que totaliza mais de 100 municípios – sendo referência na região para pesquisadores da área. Isso porque, além de possuir
livros especializados – inclusive com um espaço reservado para documentos técnicos de empresas como a Embrapa e a Epamig – a Biblioteca também possui obras especiais, que guardam as tradições do sertão.

Todo esse acervo está disponível no prédio construído em 2006 para atender as demandas informacionais da época. Atualmente, com cerca de 1500 usuários cadastrados, já existe projeto de construção de um novo prédio, com três pavimentos, próximo à entrada do campus, para facilitar o acesso à comunidade externa e reforçar o caráter regional do acervo, sobretudo da Coleção do Sertão.

Sertão é dentro da gente

Carla Pedrosa / Biblioteca Universitária UFMG

Com variado patrimônio bibliográfico, fílmico e musical sobre temas relativos à botânica, artes, cultura popular, entre outros, a Coleção do Sertão possibilita o resgate da cultura sertaneja. “Até mesmo quem não é da região se sente pertencente, ao conhecer a vida triste, sofrida, mas ao mesmo tempo apaixonante do sertão”, enfatiza Nádia Cristina Oliveira Pires, coordenadora da Biblioteca do ICA.

Nas prateleiras da Coleção, além dos livros dos célebres Guimarães Rosa, Euclides da Cunha e Graciliano Ramos, encontramos outras pre-ciosidades, como os discos de vinil dos grupos Agreste e Raízes e de importantes compositores da região, como Zé Côco do Riachão.

Para resgatar e dar visibilidade à rica Coleção do Sertão e às emoções que ela evoca, o bibliotecário Josiel Santos se dedica a um projeto que visa promover atividades culturais na Biblioteca do ICA.

E o projeto não podia ter um nome mais condizente com a proposta: Pathos. De origem grega, essa palavra significa paixão e ligação afetiva. Esses são os principais ingredientes das atividades realizadas, que contemplam a organização do Encontro dos Bibliotecários do Norte de Minas, da Mostra do Sertão e do Cine Sertão.

Realizado sempre em comemoração ao dia dos bibliotecários (12 de março), o Encontro dos Bibliotecários do Norte de Minas reúne profissionais de várias cidades da região e possibilita a troca de experiências por meio de relatos, oficinas e palestras. “A ideia é proporcionar um espaço de debates sobre as tendências científico-tecnológicas e a operacionalização de tarefas, além, é claro, de comemorarmos o Dia do Bibliotecário”, afirma Josiel.

Já a Mostra do Sertão conta com exposições, palestras e shows destinados a toda comunidade, e o Cine Sertão realiza a exibição de filmes temáticos seguida de debates sobre os assuntos apresentados. Na primeira edição, realizada em março deste ano, o sertão foi o tema destaque. “Vidas Secas”, “O país de São Saruê” e “Vidas áridas” foram alguns dos filmes exibidos e discutidos com os participantes.

“O objetivo é estabelecer pontes entre a cultura acadêmica e a cultura vivenciada e disponibilizar um local onde a comunidade possa perceber as inúmeras possibilidades da sétima arte, da diversão às reflexões”, explica Josiel. E todas essas atividades só foram possíveis graças à chegada de novos profissionais para a equipe da Biblioteca do ICA.

Sertão é o mundo

Carla Pedrosa / Biblioteca Universitária UFMG

Preciosidade do acervo da Biblioteca do ICA, a Coleção do Sertão foi transferida para o Campus Montes Claros em 2012. Ela começou como uma biblioteca no centro da cidade em 2008, ano do centenário de nascimento de João Guimarães Rosa. Na época, a então vice-reitora, Heloisa Starling, pontuou que a escolha da cidade como sede da Biblioteca do Sertão era emblemática, já que foi a poucos quilômetros de Montes Claros que o personagem Riobaldo Tatarana travou sua primeira batalha em “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa. Agora como uma coleção especial, o acervo continua guardando as riquezas e sabedoria do “mundo, vasto mundo” que é o sertão.

Beethoven do Sertão

Carla Pedrosa / Biblioteca Universitária UFMG

Criado na localidade de Riachão, onde nasceu, às margens do rio que leva o mesmo nome no Vale do São Francisco, Zé Côco do Riachão já tocava viola aos 8 anos. Entre as muitas profissões que teve, se destacou na arte de fabricar e tocar viola, violão, cavaquinho e rebeca – ofício este que aprendeu sozinho, mesmo sendo analfabeto, ao ouvir e ver seu pai tocar. E essa fama se espalhou internacionalmente, onde Zé Côco ganhou o título de “Beethoven do Sertão”, em referência a um dos maiores compositores clássicos da Alemanha.

Sertão é quando menos se espera

A primeira bibliotecária do ICA iniciou suas atividades em 1996. Com muito trabalho pela frente, Edélzia Cristina Versiani começou por classificar todo o acervo e cadastrar os usuários.

“Nesses 20 anos, passei por quase todos os desafios e aprendizados que um bibliotecário pode ter a oportunidade de vivenciar: da seleção de livros para descarte à formação de acervo especializado; da prestação de serviço manual ao informatizado. São muitas experiências”, afirma.

Atualmente, a Biblioteca conta com uma equipe com um número razoável de pessoas para se dedicar a novos desafios.

“Hoje somos quatro profissionais da Biblioteconomia no ICA. Se antes ficávamos presos ao processamento técnico e à rotina, agora estamos conseguindo colocar em prática projetos e dar vida ao local”, enfatiza Nádia.

E assim a Biblioteca do Instituto de Ciências Agrárias da UFMG se mantém em constante desenvolvimento, confirmando a célebre frase de “Grande Sertão: Veredas”: “O real não está no início nem no fim, ele se mostra pra gente é no meio da travessia”.

(Carla Pedrosa)

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