
Filme ‘O nome da rosa’. Imagem de divulgação
A tentativa da Igreja Católica, durante o período da Inquisição, de ‘apagar’ o segundo livro da “Poética”, de Aristóteles, é ponto central do romance “O nome da rosa”. Escrita pelo italiano Umberto Eco, a narrativa revela uma série de mortes, ocorridas em um mosteiro medieval na Itália, na mesma época da investida do catolicismo contra a obra aristotélica.
Desvendar as causas das mortes é o que instiga o leitor a adentrar o romance de Umberto Eco, mas a proibição do livro de Aristóteles como mote da narrativa diz muito mais nas entrelinhas. E essa envolvente trama pode ser conferida não só no livro escrito pelo crítico italiano, como também na adaptação do romance para o cinema, no filme homônimo dirigido por Jean-Jacques Annaud.
(Carla Pedrosa)

